quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sobre Declarações de Amor...



Não a censurem.
Antes o relacionamento amoroso pra ele nada mais era uma reunião de etapas a serem vencidas.
Vivia assim uma coisa opaca, uma situação sem calor, uma vidinha morna.
Era um mocinho assim respeitado.
Era apaixonado pelo amor (pelo sentimento, não por alguém).
O amor fazia dele o prisioneiro, seu refém, seu bode expiatório.
Ele amava a simples idéia de estar amando (e isso parecia lhe bastar).

Então ela chegou com aquele sorriso nos olhos, aquela voz que a fazia romper a barreira da distância, aquele jeito tão lindo de ser, aquela forma doce de sussurrar, aquelas mãos lindas que a encantavam, aquela linda nuca (que só em sonho antes ele conhecera), aquelas risadinhas, aquele cheiro delicioso, que para muitos podia ser impossível, mas ele o sentia... aquela doçura, aqueles beijos, aquele abraço (que parecia lhe proteger dos males do mundo), com aquela admiração por aqueles artistas, com aquele jeito que o fazia rir, com aqueles programas de computador (que ele nem compreendia), com aquela vontade de "pra sempre", com aquela covinha do rosto (moldada por Deus), com aqueles jeitos adoráveis, com aquelas coxas (que nossa!!), com aquele silêncio quando encontravam os olhos, com aquele mundo (no qual ele queria urgentemente viver), com aquela vontade de chocolates, com aquela emoção quando ouviam suas músicas.

E então ele resolveu deixar de lado à vontade de estar apaixonado pelo amor.

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..
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E ele agora estava apaixonada por Ela...

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo, perfeito....

Templo da Sintonia disse...

ADOREI MU..
BEIJAO